Current

VOlUME 03 ISSUE 11 NOVEMBER 2020
Medical Error in Psychiatry - Brazilian Analysis and Proposal For A Doctor's Protection Protocol
1Homaile Mascarin do Vale, 2Gerardo Maria de Araújo Filho, 3Nicholas Belotti Andreu
1,PhD student in Health Sciences - Medical School of São José do Rio Preto - SP - Brazil - Street Dr. Raul Silva, 347, Redentora, Zip Code: 15015-020-000, City: São José do Rio Preto/São Paulo - Brazil
2,Post-Doctor - Medical School of São José do Rio Preto - SP - Brazil - Avenue: Brigadeiro Faria Lima, 5416, District: Universitário, Zip Code: 15900-000, City: São José do Rio Preto/São Paulo - Brazil
3,Postgraduate - São José do Rio Preto - SP - Brazil - Street Dr. Raul Silva, 347, Redentora, Zip Code: 15015-020-000, City: São José do Rio Preto/São Paulo - Brazil
DOI : https://doi.org/10.47191/ijsshr/v3-i11-07

Google ScholarDownload Pdf
ABSTRACT

There is an increase in the number of medical malpractice cases all over the world and the detachment of the role of the judiciary and the real practice of medical activity is striking, converging to a weakness of the doctor in the face of a system that does not advocate the equalization of plaintiff and defendant in the process, bringing procedural difficulties to the doctor due to the legislation, especially the Brazilian. In a transdisciplinary way, permeating the law and medicine, the article mapped the operation of the Brazilian judiciary in the face of medical error and, specifically, measured how the state power understands cases about psychiatry, a specialty that is difficult to prove medical error. It was analyzed statistically how Brazilian courts behave, creating a procedural diagnosis of justice. This research offers a protection protocol to the psychiatrist inspired by the General Data Protection Law, which in turn comes from the European General Data Protection Regulation and the California Consumer Privacy Act of 2018 to address the procedural vulnerability of the doctor in medical error processes respecting patient privacy and intimacy, applicable and adaptable to countries and continents that have legislation for specific data protection. The article concludes by critically analyzing the format of processing and judgment of medical malpractice cases in Brazil, proposing a multidisciplinary configuration in search of real justice.

KEY-WORDS

Medical error; Psychiatry; General data protection law; Jurisprudence; Real truth; Formal truth; Physician protection protocol; Judiciary format

REFERENCES

1) Gallotti, R. M. D. (2004). Eventos adversos: o que são?. Revista da Associação Médica Brasileira, 50(2), 114-114. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302004000200008

2) Alvim M, Com 3 ações de erro médico por hora, Brasil vê crescer polêmico mercado de seguros. BBC News Brasil em São Paulo. 19.09.2018 disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45492337 acesso aos 28.07.2020

3) Minossi, J. G., & Silva, A. L. D. (2013). Medicina defensiva: uma prática necessária?. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 494-501. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912013000600013

4) Vale, H. M. D., & Miyazaki, M. C. D. O. S. (2019). Medicina defensiva: uma prática em defesa de quem?. Revista Bioética, 27(4), 747-755. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422019274358

5) Justiça STd. Justiça absolve a maior parte dos médicos acusados de erro (2018) https://www.metropoles.com/saude/justica-absolve-maior-parte-dos-medicos-acusados-de-erro acessado em 10 de setembro de 2020

6) Ambady, N., & Rosenthal, R. (1992). Thin slices of expressive behavior as predictors of interpersonal consequences: A meta-analysis. Psychological bulletin, 111(2), 256. https://doi.org/10.1037/0033-2909.111.2.256

7) Gladwell, M. (2016). Blink: a decisão num piscar de olhos. Sextante.

8) Grinover, A. P., Benjamin, A. H. V., Fink, D. R., Filomeno, J. G. B., Watanabe, K., Júnior, N. N., & Denari, Z. (2007). Código brasileiro de defesa do consumidor. Forense Universitária.

9) de Justiça, S. T. (2020). Disponível em:< www. stj. jus. br>. Acesso em 10 de setembro de 2020.

10) Botega, N. J. (2017). Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Artmed Editora.

11) Sarlet, I. W. (2018). Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais:: Na Constituição Federal de 1988. Livraria do Advogado Editora.

12) Aronne, R., & de Holanda Monteiro, F. (2018). Percepções acerca da responsabilidade civil do psiquiatra por erro de diagnóstico na internação compulsória. Revista de Direito Sanitário, 18(3), 17-42. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v18i3p17-42

13) CHAVES, M. (1998). Complexidade e transdisciplinaridade: uma abordagem multidimensional do setor saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, 22(1), 7-18. Disponível em http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/Chaves.pdf

14) Brown, G., Modgil, S., & Modgil, C. (Eds.). (1983). Jean Piaget, an Interdisciplinary Critique. Routledge.

15) BRASIL. Lei n. 13.079, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União, 2018

16) Shin, H. K., Jeong, S. J., Kang, B. K., & Lee, M. S. (2014). Medical dispute cases involving traditional Korean medical doctors: A survey. European Journal of Integrative Medicine, 6(4), 497-501. https://doi.org/10.1016/j.eujim.2014.05.004

17) Makary, M. A., & Daniel, M. (2016). Medical error—the third leading cause of death in the US. Bmj, 353. https://doi.org/10.1136/bmj.i2139

18) Herzberg, S., Hansen, M., Schoonover, A., Skarica, B., McNulty, J., Harrod, T., ... & Guise, J. M. (2019). Association between measured teamwork and medical errors: an observational study of prehospital care in the USA. BMJ open, 9(10). http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2018-025314

19) Campos, R. A. D. C., Camargo, R. A. E., & Neves, L. R. (2016). The judicialization of the medical act. Brazilian journal of otorhinolaryngology, 82(1), 1-2. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2015.12.002

20) Passos, A. D. F., Rocha, F. L., Hara, C., & Paulino, N. (2009). Erro médico em psiquiatria: caso clínico. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 58(1), 49-51. http://dx.doi.org/10.1590/S0047-20852009000100008

21) GUIMARÃES LOPES, R. A. U. L. (2018). EROS & PSYCHE: O ERRO EM PSIQUIATRIA. CEM Cultura, Espaço & Memória: Revista do CITCEM, (9).

22) Aronne, R., & de Holanda Monteiro, F. (2018). Percepções acerca da responsabilidade civil do psiquiatra por erro de diagnóstico na internação compulsória. Revista de Direito Sanitário, 18(3), 17-42. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v18i3p17-42

23) Dalgalarrondo, P. (2018). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora.

24) Pereira, A. G. D. (2009). Responsabilidade médica e consentimento informado: ónus da prova e nexo de causalidade. http://hdl.handle.net/10316/10577

25) Marques Filho, J. (2011). Termo de consentimento livre e esclarecido na prática reumatológica. Revista Brasileira de Reumatologia, 51(2), 179-183. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042011000200007

26) Bergstein, G. (2018). Os limites do dever de informação na relação médico-paciente e sua prova (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-30042013-144339/en.php

27) Mellado, J. M. (2016). Autonomy, consent and responsibility. Part 1: Limitations of the principle of autonomy as a foundation of informed consent. Radiología (English Edition), 58(5), 343-351. https://doi.org/10.1016/j.rxeng.2016.06.003

28) Meirelles Araujo, A. T., & Souza Barbosa, A. (2017). DANO IATROGÊNICO E ERRO MÉDICO: O DELINEAMENTO DOS PARÂMETROS PARA AFERIÇÃO DA RESPONSABILIDADE. Revista Thesis Juris, 6(1).

29) Pinheiro, P. P. (2020). Proteção de Dados Pessoais: Comentários à Lei n. 13.709/2018-LGPD. Saraiva Educação SA.

30) Voigt, P., & Von dem Bussche, A. (2017). The eu general data protection regulation (gdpr). A Practical Guide, 1st Ed., Cham: Springer International Publishing.

31) Californians for Consumer Privacy (ed.). Californians for Consumer Privacy (2020) - https://www.caprivacy.org/ - acesso aos 22 de julho de 2020

32) California Legislative Information! (ed.) California Legislative Information! – AB-375 Privacidade: informações pessoais: empresas. (2020) - https://leginfo.legislature.ca.gov/faces/billTextClient.xhtml?bill_id=201720180AB375 - acesso aos 22 de julho de 2020

33) JUSTO, A. D. S. (2001). O direito brasileiro: raízes históricas. Revista Brasileira de Direito Comparado, 129-159.

34) LGPD Brasil - GDPR JÁ ATINGIU US $ 126 MILHÕES EM MULTAS POR PRIVACIDADE DE INFORMAÇÕES – (2020)-https://www.lgpdbrasil.com.br/gdpr-ja-atingiu-us-126-milhoes-em-multas-por-privacidade-de-informacoes/#:~:text=A%20puni%C3%A7%C3%A3o%20para%20empresas%20que,atividades%20suspensas%2C%20parcial%20ou%20totalmente. – acesso aos 22 de julho de 2020

35) Gonçalves, C. R. (2017). Direito Civil Brasileiro 4-Responsabilidade Civil. Saraiva Educação SA.

36) Hubmann, H. (1953). Das persönlichkeitsrecht. Böhlau.

37) Di Fiore, B. H. (2012). Teoria dos círculos concêntricos da vida privada e suas repercussões na praxe jurídica.

38) Szaniawski, E. (1992). Os direitos de personalidade e sua tutela. Revista da Faculdade de Direito UFPR, 27.

39) Costa Júnior, P. J. D. (1995). O direito de estar só: tutela penal da intimidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 4.

40) de Azambuja Loch, J., Kipper, D. J., & Gauer, G. J. C. (2003). Bioética, psiquiatria e estudante de medicina. Psiquiatria para estudantes de medicina, 91.

41) Jorge, M. R., & França, J. M. (2001). A Associação Brasileira de Psiquiatria e a reforma da assistência psiquiátrica no Brasil. Brazilian Journal of Psychiatry, 23(1), 3-6. https://doi.org/10.1590/S1516-44462001000100002

42) BRASIL. Lei n. 9.296, de 24 de julho de 1996. Lei de interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal. Diário Oficial da União, 25.07.1996 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm

43) Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019 / Conselho Federal de Medicina – Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019. 108 p

44) THEODORO JÚNIOR, Humberto. (20015) Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I. 56. ed. Rio de Janeiro: Forense

45) Federal, S. (1988). Constituição federal de 1988. Fonte: Planalto. gov. br: http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado. htm.

46) DE SUL, R. G. (2015). Lei 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 7.

47) CÂMARA, A. F. (2017). Dimensão processual do princípio do devido processo constitucional. Expediente: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 55. http://portaltj.tjrj.jus.br/documents/10136/4320721/revista-estudos-debates-v2n2.pdf#page=55

48) Dipp, G. L. (2016). CRIME ORGANIZADO E A IMPORTÂNCIA DAS VARAS ESPECIALIZADAS DA JUSTIÇA FEDERAL. Revista CEJ, 20(69).

49) Emiliano, L. B. G. (2017). Estudos dos impactos de humanização no processo de interdição nas varas especializadas na comarca de Natal/RN (Bachelor's thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte). https://monografias.ufrn.br/jspui/handle/123456789/5645

50) Demo, R. L. L. (2016). Competência de juízo: crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro: as varas especializadas e a resolução 20/03 do Tribunal Regional Federal da 4ª região: inconstitucionalidades. https://trf1.jus.br/dspace/bitstream/123/92089/1/Compet%C3%AAncia%20de%20ju%C3%ADzo.PDF

51) Costa, A. P. L. (2016). Varas especializadas em crimes praticados contra a criança e o adolescente: possibilidades e limites da ação na defesa de direitos. THEMIS: Revista da Esmec, 6(1), 381-398. http://revistathemis.tjce.jus.br/index.php/THEMIS/article/view/222/213

52) da Silva, A., & da Silva Barbosa, G. S. (2017). Possibilidade de aplicação da técnica de constelações familiares e da mediação nas varas especializadas da mulher e da violência doméstica frente à Resolução CNJ nº 125/2010. Revista de Formas Consensuais de Solução de Conflitos, 3(2), 88-105. http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9679/2017.v3i2.2503

53) CAVALCANTI, M. C. D. (2018). Varas especializadas em matéria de saúde e núcleos de apoio técnico (nat-jus): contribuições para o judiciário na diminuição da judicialização ao acesso à saúde. http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/1646

54) Paze, S. (2019). Ônus da prova nas ações decorrentes de erro médico. http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6225

55) Vale, HM; Godoy, MF; Freitas, MA. (prelo) A não-linearidade da relação médico paciente (teoria do caos). 2019 – Artigo premiado no congresso brasileiro de direito médico 2019 – Brasília – Revista Bioética – Conselho Federal de Medicina

56) Lalonde, M. (1996). El concepto de campo de la salud: una perspectiva canadiense. Promoción de la salud: una antología, 557.

57) Brasil - Código de Defesa do Consumidor (2020). LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Art. 14º, § 4º, 2013

58) World Health Organization. (2003). Global evidence program for health policies. Guidelines for WHO guidelines. Geneva, Switzerland: World Health Organization.

59) Eddy, D. M. (1990). Clinical Decision Making: From Theory to Practice. Practice Policies--Guidelines for Methods. JAMA, 263(13), 1839-1841. DOI: 10.1001 / jama.263.13.1839

60) Ribeiro, R. C. (2010). Diretrizes clínicas: como avaliar a qualidade. Rev Soc Bras Clín Méd, 8, 350-5. http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n4/a012.pdf

61) Bates, D. W., Cullen, D. J., Laird, N., Petersen, L. A., Small, S. D., Servi, D., ... & Vander Vliet, M. (1995). Incidence of adverse drug events and potential adverse drug events: implications for prevention. Jama, 274(1), 29-34. doi: 10.1001 / jama.1995.03530010043033

62) Capellà, D., & Laporte, J. R. (1989). Mecanismos de produção e diagnóstico clínico dos efeitos indesejáveis produzidos por medicamentos. Laporte JR, Tognoni G, Rozenfeld S. Epidemiologia do medicamento: princípios gerais. São Paulo: Hucitec, 115-24.

63) Conti, L. M. Z. (1979). Reações adversas a medicamentos. F. med, 78(3), 187-92.

64) Magalhães, S. M. S., & Carvalho, W. S. (2001). Reações adversas a medicamentos. Gomes MJVM, Moreira AM. Org. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 125-45. http://www.gruponitro.com.br/atendimento-a-profissionais/%23/pdfs/artigos/antibioticos/reacoes_adversas_aos_medicamentos.pdf

VOlUME 03 ISSUE 11 NOVEMBER 2020

Latest Article and Current Issue

COMPETENCY OF OVERSEAS STUDENT IN OVERCOMING THE CULTURE SHOCK AMONG INDONESIAN STUDENTS

By 1Rahmadya Putra Nugraha, 2Nor Fauziana Ibrahim,3 Tai Hen Toong

Indexed In

Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar Avatar